OUVIR NA INTEGRA], transmitido pela TSF, lamentou que o eleitorado não tivesse compreendido a posição de força que o seu partido assumiu ao recusar encontrar-se com as delegações internacionais que negociaram com PS, PSD, e CDS-PP o memorando que traça as principais linhas que garantirão o financiamento externo do país.
“BE agiu segundo procedimentos correctos. Não quis fingir que havia uma negociação que não havia e que os partidos que fingiram não fizeram”, afirmou Louçã, sublinhando, no entanto, que “se fosse hoje, veria com outros olhos essa reunião”. Apesar de afirmar que “não há negociações paralelas [entre os partidos e instituições internacionais]”, o coordenador do Bloco de Esquerda admitiu que a decisão do partido foi “mal compreendida”, tendo “prejudicado” os resultados do BE nas últimas Legislativas (o Bloco de Esquerda viu a sua representação parlamentar diminuir para metade, elegendo 8 deputados).
Na mesma entrevista, Francisco Louçã voltou a insistir na necessidade de renegociar já a dívida nacional, mudando “o quadro político do memorando” assinado tendo em conta que, para o coordenador do BE, nos termos em que está elaborado esse documento só garante a Portugal “o desastre e a bancarrota”.
O líder do Bloco referiu-se ainda ao novo Executivo dizendo que, na prática, nos próximos anos, não haverá Governo em Portugal. “Na verdade, o que haverá é uma espécie de regentes, de conselho administrativo que cumprirá as determinações das instituições internacionais.” link
O coordenador do Bloco de Esquerda reconheceu hoje que teria participado nas reuniões com a “troika” para a ajuda externa a Portugal. Francisco Louçã, em entrevista ao programa Gente que Conta [
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