A Amazónia de Marina Silva também é notícia no Jornal i


Possível candidata à presidência do Brasil: "Amazónia devia ser santuário inviolável"

A defesa da floresta da Amazónia "nunca foi interpretada em termos de preservá-la como um santuário inviolável". Foi por essa razão que, no final de 2007, Marina Silva - hoje possível candidata à presidência do Brasil pelo partido dos Verdes - quis abandonar o governo de Lula da Silva, actual presidente do Brasil. "Não tinha apoio necessário para manter as políticas ambientais tal como foram concebidas", explicou a antiga ministra do Ambiente, em entrevista ao diário espanhol "El País".
Marina Silva não renega o presidente Lula, nem fecha as portas ao investimento estrangeiro. Contudo, lembra que estas empresas não podem esperar uma flexibilidade na lei ambiental que nem sequer existe nos seus próprios países. De resto, Marina Silva aplaude o progresso económica brasileiro dos últimos 16 anos, iniciado com Fernando Henrique Cardoso na presidência. Mesmo no que toca à corrupção, elogia a política de Lula: "Se hoje a corrupção é mais visível é porque se investiga mais".
Tal como o Partido Trabalhista revolucionou a política brasileira há 20 anos, a possível candidata à presidência do Brasil acredita que "chegou outra vez o momento de unir todas as forças sociais, políticas e intelectuais do país para criar uma nova estratégia para o Brasil".

via Jornal i
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