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foto: Bruno Kelly
Um diagnóstico para identificar a extensão dos danos ambientais provocados pela ocupação irregular da área invadida na Vivenda do Pontal, denominada de “Invasão José Alencar”, localizada no bairro Tarumã, Zona Oeste, vem sendo realizado desde o último sábado (18), por uma equipe de peritos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).
Os trabalhos irão identificar o total da área impactada e verificar a viabilidade da realização de uma ação de reflorestamento, numa tentativa de mitigar o passivo ambiental deixado pelas 1,4 mil famílias que ocuparam a Área de Proteção Ambiental (APA), durante mais de um mês.
De acordo com o secretário municipal da Semmas, Marcelo Dutra, as pessoas identificadas como líderes da invasão e que tiveram prisão preventiva decretada, também serão autuadas pelos crimes praticados contra o meio ambiente na área. O levantamento identificará os danos decorrentes do desmatamento, em relação à perda de flora, afugentamento de fauna, assoreamento dos igarapés e ao empobrecimento do solo.
“Somente a partir desse laudo é que poderemos determinar quais as ações a serem realizadas”, afirmou o secretário.
“Mudança”
Ainda segundo Dutra, a Semmas deverá informar à Vara Especializada em Meio Ambiente e Questões Agrárias (Vemaqa) sobre a situação de uma nova área utilizada como refúgio pelos invasores retirados da “José de Alencar”, no último dia 18, e as providências a serem tomadas.
“A informação é de que eles se encontram numa área de preservação permanente (APP) dentro da APA, com a conivência de uma suposta proprietária, que já foi notificada pela fiscalização da secretaria a não permitir o avanço daquela situação”, afirmou.
Outra providência tomada pela Semmas foi encaminhar um ofício à empresa Amazonas Energia, solicitando a retirada de equipamentos (postes e transformadores) instalados clandestinamente na invasão.
Fiscais da Semmas identificaram supostos proprietários dos transformadores que afirmaram ter locado os equipamentos para os líderes da invasão, que teriam contratados funcionários de empresas terceirizadas da concessionária para a instalação dos equipamentos na área.
O secretário ressaltou também que a população deve denunciar por meio do Disque Denúncia Linha Verde, da Semmas (08000-92-2000), ao perceber qualquer indício da presença de invasores.
O órgão também aguarda o julgamento da ação de reintegração de posse relativa à área verde do Loteamento Chácara Paraíso Tropical, no Tarumã, ocupada por famílias de indígenas. link
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