O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e os seus onze ministros e dois secretários de Estado acabam de ser empossados pelo Presidente da República, Cavaco Silva, numa cerimónia que está a decorrer no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
Pedro Passos Coelho é agora oficialmente o primeiro-ministro do XIX Governo Constitucional, de coligação entre o PSD e o CDS-PP. O momento acontece apenas 16 dias após as eleições legislativas vencidas pelo PSD com 38,6 por cento dos votos, conseguindo uma maioria parlamentar de 132 deputados com o CDS-PP de Paulo Portas, que obteve 11,7 por cento dos votos.
A cerimónia, na Sala dos Embaixadores do Palácio da Ajuda, em Lisboa, começou às 12h00. Passos Coelho foi o primeiro a assinar o auto de posse, perante o Presidente da República, Cavaco Silva. Na Sala dos Embaixadores, a primeira fila estava ocupada pelo ministros do Governo cessante, de José Sócrates, sentado ao lado da mulher no novo primeiro-ministro, Laura Ferreira.
Quatro ministros com experiência de Governo, oito com experiência política (incluindo o primeiro-ministro), seis licenciados em Direito, quatro independentes, duas mulheres e uma média de idades de 47 anos – é o resumo do novo Executivo.
Pedro Passos Coelho vai liderar um executivo de 11 ministros, menos cinco do que os de José Sócrates e mais um do que os dez de que tinha falado durante a campanha. Três das pastas foram atribuídas ao CDS-PP e Passos Coelho chamou a governar quatro independentes: Nuno Crato (59 anos, o governante mais velho neste executivo), Paulo Macedo, Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira. Há dois ministros de Estado: o líder do CDS, Paulo Portas (Negócios Estrangeiros), e Vítor Gaspar, responsável pela pasta das Finanças.
Na nova equipa governativa, há apenas duas mulheres (havia cinco no Governo de Sócrates, ou seja, quase um terço): Paula Teixeira da Cruz (do PSD, na pasta da Justiça) e Assunção Cristas (do CDS, na Agricultura, Ambiente e Ordenamento do Território). Com 36 anos, Cristas é o membro mais novo do elenco chefiado por Passos Coelho. O primeiro-ministro, com 46 anos, está ligeiramente abaixo da média de idades, que é de 47 anos.
Dos quatro ministros independentes, nenhum tem experiência política anterior. E são quatro os que já fizeram parte de outros Governos, seja como ministros ou secretários de Estado: Paulo Portas, José Pedro Aguiar-Branco, Miguel Relvas e Miguel Macedo.
Já no que diz respeito à formação académica, Passos Coelho, Vítor Gaspar, Álvaro Santos Pereira e Nuno Crato são licenciados em Economia (embora Crato tenha uma carreira associada à Matemática, área em que se doutorou). Miguel Relvas tem um curso de Ciências Politicas e Paulo Macedo, de Gestão de Empresas. Os restantes seis são licenciados em Direito.
Por ora, foram também empossados os sociais-democratas Carlos Moedas, para o cargo de secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, e Marques Guedes, para secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Depois da tomada de posse, e de acordo com o número 1 do artigo 192º da Constituição, o primeiro-ministro terá dez dias para submeter o seu programa à apreciação da Assembleia da República. Isto significa que no máximo a 1 de Julho decorrerá o debate parlamentar sobre o programa do Governo. Mas a discussão pode ocorrer ainda este mês. link
A cerimónia, na Sala dos Embaixadores do Palácio da Ajuda, em Lisboa, começou às 12h00. Passos Coelho foi o primeiro a assinar o auto de posse, perante o Presidente da República, Cavaco Silva. Na Sala dos Embaixadores, a primeira fila estava ocupada pelo ministros do Governo cessante, de José Sócrates, sentado ao lado da mulher no novo primeiro-ministro, Laura Ferreira.
Quatro ministros com experiência de Governo, oito com experiência política (incluindo o primeiro-ministro), seis licenciados em Direito, quatro independentes, duas mulheres e uma média de idades de 47 anos – é o resumo do novo Executivo.
Pedro Passos Coelho vai liderar um executivo de 11 ministros, menos cinco do que os de José Sócrates e mais um do que os dez de que tinha falado durante a campanha. Três das pastas foram atribuídas ao CDS-PP e Passos Coelho chamou a governar quatro independentes: Nuno Crato (59 anos, o governante mais velho neste executivo), Paulo Macedo, Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira. Há dois ministros de Estado: o líder do CDS, Paulo Portas (Negócios Estrangeiros), e Vítor Gaspar, responsável pela pasta das Finanças.
Na nova equipa governativa, há apenas duas mulheres (havia cinco no Governo de Sócrates, ou seja, quase um terço): Paula Teixeira da Cruz (do PSD, na pasta da Justiça) e Assunção Cristas (do CDS, na Agricultura, Ambiente e Ordenamento do Território). Com 36 anos, Cristas é o membro mais novo do elenco chefiado por Passos Coelho. O primeiro-ministro, com 46 anos, está ligeiramente abaixo da média de idades, que é de 47 anos.
Dos quatro ministros independentes, nenhum tem experiência política anterior. E são quatro os que já fizeram parte de outros Governos, seja como ministros ou secretários de Estado: Paulo Portas, José Pedro Aguiar-Branco, Miguel Relvas e Miguel Macedo.
Já no que diz respeito à formação académica, Passos Coelho, Vítor Gaspar, Álvaro Santos Pereira e Nuno Crato são licenciados em Economia (embora Crato tenha uma carreira associada à Matemática, área em que se doutorou). Miguel Relvas tem um curso de Ciências Politicas e Paulo Macedo, de Gestão de Empresas. Os restantes seis são licenciados em Direito.
Por ora, foram também empossados os sociais-democratas Carlos Moedas, para o cargo de secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, e Marques Guedes, para secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Depois da tomada de posse, e de acordo com o número 1 do artigo 192º da Constituição, o primeiro-ministro terá dez dias para submeter o seu programa à apreciação da Assembleia da República. Isto significa que no máximo a 1 de Julho decorrerá o debate parlamentar sobre o programa do Governo. Mas a discussão pode ocorrer ainda este mês. link
- Passos já não nomeia novos governadores civis
- Cavaco pede “solidez, consistência e durabilidade”
- Reacções à tomada de posse do novo Governo
- As palavras mais ditas por Passos e Cavaco
- Infografia: compare os governos de Passos e Sócrates
Sem comentários
Enviar um comentário