O casal Gasodá Suruí e Tori Tupari se conheceu pela Internet e até casou pela rede. Eles são um exemplo de como as novas tecnologias estão permeando a vida dos povos indígenas no Brasil. O casal foi apresentado depois que a filha de Tori adicionou Gasodá como amigo no site de relacionamentos Orkut. Mas só depois de um ano é que ela tomou a iniciativa de convidá-lo para uma conversa pelo MSN Messenger, em fevereiro do ano passado. "No começo era só amizade, depois ele quis mais que amizade", conta ela. Morando em uma aldeia em Alta Floresta do Oeste, em Rondônia, a cerca de 350 km da cidade de Cacoal, onde vive Gasodá, Tori disse que o casal se encontrou em uma visita dela ao centro urbano em abril. O casamento foi no início deste ano. "Na nossa reserva, tanto faz jovem ou adulto, nenhum conhece muito a Internet", diz Tori. "Mas quando se fala em computadores eles ficam muito animados, têm vontade de saber mais. Quando eles vão à cidade, eles vão e ficam só olhando, não chegam a tocar, eles têm medo de tocar e quebrar."
Ambos concordam que a web, se usada em excesso, pode prejudicar a cultura indígena. Por outro lado, a rede é uma ferramenta fundamental para a busca do conhecimento e a luta indígena por mais direitos. Gasodá usa a si mesmo como exemplo: "Eu me interesso pela área de turismo e procuro saber que tipos de gastronomia outros povos indígenas de outros países usam.""Na América Central e Caribe há vários tipos de ecoturismo indígena. Então para me espelhar na experiência desses povos indígenas, ou para um dia, quem sabe, instalar esses mesmos projetos nos Suruí, eu procuro saber como eles fizeram para chegar a esse projeto que é um sucesso naquela região."
Para Gasodá, que tem mais de 650 amigos no Orkut, a rede pode ainda por cima "quebrar o gelo" do primeiro contato entre pessoas desconhecidas. "Eu conheço muitas pessoas, meus parentes, através da internet, porque a gente conversa sobre assuntos indígenas pelo MSN. E quando a gente acaba participando de um evento em que a gente se encontra, parece que já se conhece há bastante tempo", afirma. "Então se torna mais fácil a amizade. É só chegar e cumprimentar, ah, você que é fulano, dá um abraço. É como se fosse uma amizade antiga."
via Folha da Rondônia
UM NAMORO ETNODIGITAL
José Ribamar Bessa Freire
11/04/2010 - Diário do Amazonas
Deitado na rede de fibra de tucum, cada um dos dois se embalava, sozinho, nas noites quentes de Rondônia. Já sonhavam um com outro? Quem sabe? O certo é que nunca tinham se visto. Estavam separados por rios e florestas, numa distância de 350 km. Ele morava em Cacoal, ela em Alta Floresta do Oeste. Até que recentemente, com o apoio da filha, ela o adicionou como amigo no Orkut e eles, então, se conheceram virtualmente. Foi aí que deitaram e rolaram, dessa vez juntos, no fundo de outra rede: a net.
Durante um ano, trocaram mensagens que atravessaram o ciberespaço, permitindo que afinassem o violino. “No começo era só amizade, depois ele quis mais”- ela contou ao jornalista Marcos Lock. Segredos e confidências eram cochichados pelas pontas dos dedos. O relacionamento evoluiu para conversas frequentes através do MSN Messenger. Os papos foram revelando afinidades e construindo cumplicidades. Pa-papinho vai, pa-papinho vem, quando caíram em si, já estavam namorando. Por enquanto, virtualmente.
Aí deu vontade de um contato pessoal face to face. Marcaram um encontro. Em abril do ano passado, Tori, que é índia Tupari, saiu de sua aldeia, na Terra Indígena Rio Branco, e foi visitar em Cacoal o índio Gasodá, que pertence ao povo Paiter Suruí. Não deu outra. Os dois se casaram no início do ano, num evento que foi registrado pela Folha de Rondônia: “Namoro pela web leva casal indígena rondoniense ao altar” (25/03/2010).
A Maloca Digital
O namoro e casamento de Gasodá e Tori é apenas uma das tantas consequências da crescente atuação dos índios no ciberespaço, que marca a apropriação por eles das tecnologias digitais. Nos últimos anos, os índios criaram sites, blogs, portais, comunidades virtuais, facebooks, fotologs, onde trocam experiências e informações e publicam textos, fotos, desenhos, notícias, músicas, vídeos.
No Brasil, índios de diferentes línguas e etnias foram estimulados a usar a internet por organizações governamentais e não governamentais. Embora a situação ainda seja bastante precária, inúmeras das 2.698 escolas indígenas existentes nas aldeias, frequentadas por mais de duzentos mil alunos, foram dotadas de computadores. Ali onde isso não foi possível, os computadores dos postos de saúde da FUNASA foram disponibilizados dentro dos ‘Pontos de Cultura’ no Programa GESAC – Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão.
Essa situação permitiu que logo surgissem, em 2001, os primeiros sites indígenas, segundo Eliete Pereira, do Centro de Pesquisa Atopos, da ECA/USP, que andou mapeando a presença indígena na net, ainda bastante irregular. Ela encontrou três tipos de sites: os sites de organizações indígenas, os sites de etnias e os sites pessoais.
Os primeiros são mantidos na rede por organizações com abrangência local, regional ou nacional e estão associados à luta por direitos pela terra, pela educação bilíngue, pela saúde, constituindo-se em ferramentas de reivindicação política. É o caso, por exemplo, do portal da COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, ou o da FOIRN – Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro.
Já os sites de etnias são criados para dar maior visibilidade étnica frente à sociedade nacional e internacional e para mostrar a arte de cada grupo, a produção do artesanato, os padrões gráficos, as narrativas, a língua. É o caso dos Baniwa, do Rio Negro (AM), ou dos Ashaninka, do Acre e de tantos outros, que participaram, em 2005, do I Seminário Rede Povos da Floresta, realizado no Rio de Janeiro, para discutir o acesso deles à tecnologia da informação e a conexão à internet.
O terceiro tipo são os sites pessoais e individuais, que utilizam a internet de forma inovadora, como o do escritor Daniel Munduruku, que apresenta os seus livros e dialoga com leitores, ou o da escritora Eliane Potiguara. Os índios que participam dos cursos de formação de professores indígenas ou de cursos universitários aprendem a lidar com o computador, trocam informações via e-mails, orkut, msn, skype. Eles estão agora lutando para demarcar um novo tipo de território no ciberespaço.
O Ciber Território
Nesses territórios, os usuários indígenas da internet divulgam noticias sobre seus problemas, articulam redes de apoio e acabam sendo mediadores de conflitos indígenas junto aos canais e veículos tradicionais de informação e às próprias instituições governamentais. Essa nova prática tem permitido alguns grupos a fiscalizar com maior empenho a gestão pública dos recursos destinados às populações indígenas e a denunciar as violações aos direitos constitucionais dos índios.
Foi no ciber território que Gasodá e Tori se conheceram. Eles vivenciaram experiências diferentes com a internet. Para Gasodá, que tem mais de 650 amigos no Orkut, a rede ajuda a fazer amizades e a “quebrar o gelo” entre pessoas desconhecidas: “Eu conheço muita gente através da internet, porque conversamos sobre assuntos indígenas pelo MSN. E quando a gente se encontra pela primeira vez, parece que já se conhece há muito tempo e aí é só chegar e cumprimentar: ah, você é que é o fulano, dá um abraço. É como se fosse uma amizade antiga”.
Já Tori vive numa aldeia onde os jovens e adultos “não conhecem muito a internet”, mas quando se fala em computadores, eles ficam muito animados, têm vontade de saber mais. “Quando vão à cidade, eles vão e ficam olhando, não chegam a tocar, eles têm receio de tocar e quebrar”.
Yakuy Tupinambá, integrante do Projeto Índios Online, diz que a internet está promovendo a abertura de horizontes, o que contraria o pensamento daqueles interessados em manter os índios amordaçados. “A internet trouxe-nos novos significados, sem que isso implique no abandono das nossas tradições. Conectar-se ao mundo através da internet é ter direito a ter um rosto, e fazer ouvir nossa voz, abrindo uma janela para o mundo” – completa Yakuy.
Os índios confirmaram essa posição em junho de 2005, durante a Conferência Regional da America Latina e Caribe sobre Sociedade da Informação. Nesse evento, eles aprovaram a Declaração Indígena do Rio de Janeiro, onde afirmam que estão preparados para o inevitável encontro entre os conhecimentos tradicionais e a modernidade, “caminho a ser percorrido para nossa sobrevivência física e cultural, que nos assegura direitos de acesso aos novos conhecimentos e à informação”.
A Caixa da língua
A presença indígena na internet contribuiu para o surgimento de algumas questões relacionadas ao uso da língua e à afirmação da identidade. Se Gasodá, por exemplo, enviasse suas mensagens em língua Paiter Surui, um idioma da família linguística Mondé, provavelmente não haveria namoro e casamento, porque a língua de Tori – o Tupari - pertence à outra família linguística e eles não se entenderiam.
Por isso, quando índios de línguas diferentes se comunicam, usam o português, aliás, uma deliciosa variedade do português escrito, que pode ser apreciada, por exemplo, na comunidade colaborativa de aprendizagem Arco Digital, onde mais de 100 índios de diferentes etnias interagem, com programação diária de vários chats temáticos. Eles brincam com a língua, sem medo de errar e sem censura, detonando regras normativas de ortografia, de pontuação e de sintaxe, como estão fazendo na internet os jovens nativos de qualquer língua.
Essa é uma das características da comunicação mediada pelo computador, que deu origem a uma língua denominada de netspeak pelo linguista irlandês David Crystal. Ele observa que os e-mails, por exemplo, têm sido chamados de ‘fala escrita’, de ‘cruzamento entre conversa e carta’ porque misturam a escrita com a fala. “No geral, o netspeak é mais compreendido como uma linguagem escrita que foi empurrada em direção à fala do que uma linguagem falada que foi escrita”.
Talvez por isso, os índios, que pertencem a sociedades ágrafas, com forte tradição oral, se sintam atraídos por esse novo campo do discurso, no qual se desenvolvem com muita agilidade, porque nele reencontram a aldeia cibernética, marcada por traços da oralidade e pela comunicação através de imagens.
Essa aldeia cria também um novo espaço social para o uso das línguas indígenas. No curso que ministro para professores guarani no Paraná, eles aproveitam as horas vagas para ocupar o laboratório de informática, e lá se comunicam por e-mail com outros índios da mesma etnia em língua guarani. Os guarani do Rio de Janeiro, por isso, denominaram o computador de ayvu ryru, que significa, ‘caixa de guardar a língua’.
Aqueles que aceitam as contínuas mudanças na sua própria cultura, mas acham que as culturas indígenas devem permanecer congeladas para serem “autênticas”, acreditam ingenuamente que o uso da internet pelos índios compromete a identidade étnica.
Os índios, no entanto, aprenderam a conviver com esse processo contínuo de tensão entre o tradicional e o novo. Eles estão permanentemente recriando a tradição, introduzindo novos sentidos e novos símbolos. E é claro, não deixam de ser índios, ou então os brasileiros, que usam a internet, ferramenta que não é tecnologia nacional, deixariam também de ser brasileiros.
P.S.1 – Quem quiser saber mais sobre o tema, vale a pena ler Eliete da Silva Pereira: “Nos meandros da presença étnica indígena na rede indígena” In: DI FELICE, M. (org) Do público para as redes – a comunicação digital e a novas formas de participação social. São Caetano do Sul: Editora Difusão, 2008, pp. 287-333.
P.S. 2 - Agradeço a interlocução com a mestranda Renata Daflon, do Programa de Pós-
Graduação em Memória Social da UNIRIO, que desenvolve pesquisa sobre “Memória Criativa na Blogsfera: contribuições para pensar o ‘patrimônio em rede’”, orientada pela doutora Vera Dodebei.
via Taqui pra ti
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Neste artigo publicado em 2008, os coordenadores da organização do II Midias Nativas, o Prof. Dr. Massimo Di Felice (ECA) e Ms. Eliete Pereira, faziam uma analise do evento, discutindo os significados e as transformaçoes decorrentes da apropriaçao das tecnologias digitais pelas populaçoes indigenas e das periferias.
As múltiplas vozes da comunicação digital
Com a iniciativa do Centro de Pesquisa da Opinião Pública em Contextos Digitais (Cepop-Atopos) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade e Racismo (Leer) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), foi realizada, entre os dias 25 e 27 de março, a segunda edição do 2º Seminário Mídias Nativas. A meta foi promover o debate sobre as produções midiáticas e as narrativas eletrônicas indígenas e da periferia, com a participação dos comunicadores indígenas e produtores culturais da periferia.
A primeira edição, em 2006, reuniu comunicadores indígenas e teve uma importante repercussão internacional, o que incentivou a publicação, na Itália, do livro Índiografie, com textos de escritores guaranis, terenas e tucanos e de pesquisadores brasileiros e italianos.
Além da produção indígena e de jovens de periferia, na edição deste ano foi discutido o Projeto da Cátedra Indígena, iniciativa que
reunirá, no espaço acadêmico da USP, no primeiro semestre de 2009, representantes de distintas etnias para ministrar aulas sobre os conhecimentos e os saberes nativos. O objetivo é introduzir o pensamento indígena contemporâneo no espaço de desenvolvimento do pensamento acadêmico e científico.
Durante o 2º Seminário Mídias Nativas,participaram a Rede Índios Online, o Canal Motoboy, a Rádio Heliópolis e o Portal Bocada Forte. Também estiveram presentes escritores guaranis e da periferia, além de videomakers terenas e algonquinos, do Canadá. Através da apropriação das novas tecnologias digitais, mostrou-se que grupos indígenas e jovens da periferia multiplicam narrativas e produções de conteúdos originais, como também inauguram uma nova cultura midiática e uma nova forma de cidadania, caracterizada pela criação colaborativa de conteúdos e pela sua difusão nas redes sociais digitais.
Mais que uma “mostra de produções comunicativas”, produzidas por setores historicamente marginalizados, o Mídias Nativas significou uma oportunidade de reflexão sobre o inédito protagonismo social que supera as tradicionais separações entre centro e periferia. Justamente porque a geografia topográfica, determinada por espacialidades econômicas e sociais, é profundamente modificada pelas tecnologias comunicativas. Sobretudo com o advento das novas tecnologias comunicativas e a sua difusão, entre os povos indígenas e as populações da periferia, tem contribuído para a modificação e para a amplificação da visão nativa de mundo, inserindo tais povos no interior da esfera pública mundial, alterando, assim, significados e distâncias sociais.
Portanto, tais transformações dos espaços habitativos e do imaginário social estão permitindo, potencialmente, um processo de superação do papel histórico de limitação geográfica e cultural dos quais foram constrangidas tais populações, indígenas e da periferia. Do ponto de vista sociopolítico, a difusão dos circuitos informativos e das mídias nativas permitiu aquele processo de “tomada da palavra” que deve ser considerado um dos acontecimentos mais importantes dos últimos anos na América Latina.
Trata-se de uma transformação sociotecnológica, advinda não em conseqüência de processos políticos ou de importantes mudanças jurídicas, mas em seguida à difusão das redes informativas e de tecnologias de baixo custo. Uma democratização midiática, silenciosa, mas inexorável, que está alterando profundas distâncias e redesenhando velhas geografias.
Nas “quebradas” das redes digitais surgem novos sujeitos e novas formas de cidadanias, manifestações de um novo pacto territorial, no qual a relação entre sujeito e território passa a ser construída e manipulada através de interfaces e tecnologias digitais. O território deixa de ser a paisagem e se torna, uma vez distribuído em rede, informações e fluxos alteráveis pelo sujeito conectado. Desenvolve-se assim uma nova interação e uma nova forma de habitar, na qual a localidade e as situações sociais são redefinidas tecnologicamente.
Abre-se uma nova fronteira dos estudos sociais e uma nova era comunicativa, na qual, mais que o conteúdo da mídia, são o seu poder de conexão e as performances territoriais que permitem constituir o seu diferencial.
Do ponto de vista sociopolitico, estaríamos nos dirigindo rapidamente para um novo tipo de comunitarismo, muito distantes das formas representativas das democracias modernas, no qual o cidadão, tecnologicamente estendido, passa a criar forma de participação ativa e em rede.
* Massimo Di Felice é professor do Departamento de Relações Públicas da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e coordenador do Centro de Pesquisa sobre Opinião Pública em Contextos Digitais (Cepop-Atopos) da ECA.
* Eliete Pereira, graduada em História e mestre em Ciências Sociais, desenvolve pesquisa sobre a experiência indígena na comunicação digital no Cepop-Atopos.
via Jornal da USP
(...)
No dia 16 de agosto -, e durante toda a 20a Bienal do Livro em São Paulo, o Centro de Pesquisa ATOPOS lançou o livro “Do Público para as Redes”, editado pela Editora Difusão.
“Este livro é o resultado da interação e do diálogo de vários pesquisadores que, em diversos lugares do mundo, estão estudando o impacto das tecnologias digitais nas práticas de participação tecnológica e colaborativa das cidadanias contemporâneas.
As diferentes contribuições revelam não apenas o interesse comum pela temática, mas o seu caráter qualitativo que impõe na atualidade a questão das redes sociais digitais e das formas tecnológicas do social nas mais diversas sociedades.
De modos diversos e com distintas abordagens, os autores descrevem o advento das redes sociais digitais como o surgimento não somente de um novo tipo de interação social, mas como o início da passagem para uma forma de cidadania cuja descrição necessita de conceitos e termos novos.
Diante da revolução digital, a própria maneira de pensar o social e a democracia encontra, segundo aponta a maioria dos autores aqui reunidos, a necessidade de uma superação, mas não obrigatoriamente num sentido evolutivo.
A partir de uma análise histórica dos media – que não limita a reflexão sobre o digital a uma análise conjuntural, mas que prefere inseri-la, como uma continuação, no interior das várias transformações sociais aportadas pelas tecnologias midiáticas –, os autores sugerem conceitos e teorias para podermos analisar as dimensões e os significados das transformações em curso nas formas de participação no interior dos processos de criação das redes sociais digitais.” Massimo Di Felice
O livro é o primeiro volume da Coleção A Era Digital.
Capítulos e autores:
Cap. I Do Público para as Redes – Massimo Di Felice
Cap. II Novos media: além da política e da arte – Alberto Abruzzzese
Cap. III O fim da distância – José Bragança de Miranda
Cap. IV Da democracia para a ciberdemocracia – Derrick de Kerckhove
Cap. V Ponto de virada: a teoria da sociedade em rede – Andrea Miconi
Cap. VI Do fornecimento à participação. O aprendizado entre modelos teóricos e tecnologias – Mario Pireddu
Cap. VII A mensagem como centro da rede de relacionamentos – Paulo Nassar
Cap. VIII A desilusão do fim. Quando o real irrompe de novo, mas não totalmente – Nello Barile
Cap. IX Cyborgcracia: entre gestão digital dos territórios e redes sociais digitais – Julliana Cutolo Torres
Cap. X Nos meandros da presença étnica indígena na rede digital – Eliete da Silva Pereira
20ª BIENAL DO LIVRO de São Paulo: de 14/08 a 24/08/08.
Para ler na íntegra: documento em pdf
Ciborgues Indígen@s.br: Entre a atuação nativa no ciberespaço e as (re)elaborações étnicas indígenas digitais por Eliete Pereira
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