Ribeirinho sai  de manhã para pescar em seu "casco" (uma canoa talhada de uma peça única  peça de madeira, ou tora), envolto ainda pela neblina matinal. Voltou  com duas piranhas. Foto: Paulo Pinto/AE
Típica  comunidade ribeirinha, com casas construídas sobre um barranco, para  fugir da cheia. No seu auge, a água chega a bater no piso das casas. Se  subir demais, constrói-se um novo piso, mais alto. Foto: Paulo Pinto/AE
Crianças jogam  bola na comunidade Itaquera. Ao fundo, o repórter aguarda para usar o  orelhão – um dos dois únicos telefones no Rio Jauaperi. Fora isso, só  rádio. Celular não pega. Foto: Paulo Pinto/AE
Fachada  da Escola Vivamazônia, na comunidade Gaspar, criada por um casal  europeu para alfabetizar crianças da região (em português), que muitas  vezes não têm escola pública para frequentar. Foto: Paulo Pinto/AE
Franciel  Lima mostra para o pai, Francisco, o livro da escola com figuras de  bichos da Amazônia, observado também pelo professor, o escocês Paul  Clark, que mora na Amazônia desde 1994. Foto: Paulo Pinto/AE
Franciel aponta  para o pirarucu, peixe que ele, aos 6 anos, nunca viu de verdade no rio,  porque a espécie desapareceu das águas próximas a sua comunidade. Foi  pescada ao limite. Foto: Paulo Pinto/AE
Família de  Valdemar da Silva Brazão, de 56 anos (camisa preta), da comunidade  Gaspar. Ele é o melhor amigo do escocês Clark e ajuda a escola fazendo o  transporte das crianças. Foto: Paulo Pinto/AE
Um costume entre os ribeirinhos é só andar  descalço dentro de casa, para facilitar a limpeza. Os chinelos ficam do  lado de fora. Foto: Paulo Pinto/AE
Luiz Nascimento é um típico caboclo da Amazônia:  baixo, magro e forte. Aqui ele aparece na beira de uma área de 1  hectare que ele desmatou para plantar mandioca, banana e outros itens  básicos da dieta ribeirinha. Foto: Paulo Pinto/AE
Sentado à frente de um casco, seu Manoel, da  comunidade Xixuaú, limpa o peixe que vai cortar e usar como isca para  pescar num igarapé. Foto: Paulo Pinto/AE
Ribeirinho usa a  internet ao cair da noite no Xixuaú. Comunidade tem internet wireless  banda larga e telefone público. Comunitários recebem aulas para aprender  a usar a web. Foto: Paulo Pinto/AE
Parabólicas captam o sinal de TV na comunidade  Xixuaú. Garantia de novela e futebol. Foto: Paulo Pinto/AE
Jacaré  espreita as margens da comunidade Xixuaú. Há vários deles por lá. Ficam  esperando os ribeirinhos chegarem da pescaria para abocanhar as  entranhas dos peixes que são jogadas na água. Foto: Paulo Pinto/AE
Jacaré observa uma mulher que lava roupas e  criança que toma banho de rio no Xixuaú. Os ribeirinhos estão  acostumados com a presença do bicho. Foto: Paulo Pinto/AE
Ribeirinho  mostra, sem medo, uma aranha que estava em sua canoa. "Essa aqui, se  picar, arde um pouco", ele avisa. Foto: Paulo Pinto/AE
Barco de pesca comercial (ilegal) com o nome  raspado na proa. As redes estão no topo. As canoas usadas para pescar e  estender as redes vão no reboque. Foto: Paulo Pinto/AE
Francisco  Bragança, de 57 anos, da comunidade Remanso, mostra o "jaticá", um longo  arpão que ele usava (ou ainda usa) para caçar tracajás, tartarugas e  outros "bichos de casco" no leito das águas escuras do Rio Negro e do  Jauaperi. Foto: Paulo Pinto/AE
 
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