Marina pediu que os senadores acompanhem o voto dela e evitem que o presidente Lula, que no passado “chorou à sombra de uma árvore a morte de Chico Mendes”, tenha que passar pelo constrangimento de ser cobrado publicamente coerência com sua história política. Para Marina o processo de regularização fundiária teria que ser feita por meio de um projeto de lei, com ampla participação popular.
Para salvar a regularização fundiária das garras da bancada ruralistas, o senador Aloizio Mercadante (PT/SP) está apresentando emenda propondo prazo de 10 anos, em vez de três, para que a terra regularizada possa ser vendida; que não seja concedido título de propriedade para as empresas, para pessoas que não morem no local, nem para proprietários de outras terras em outras regiões na Amazônia. A emenda também pede que as terras a serem regularizadas sejam vistoriadas, em respeito à legislação ambiental.
(...)
Tudo indica que o Senado votará e aprovará ainda hoje, com as benções do governo, a MP 458 que legaliza a grilagem nas terras da Amazonia. A votação estava marcada para ontem (terça-feira), mas nosso protesto no Senado, quando tentamos entregar uma faixa de Miss Desmatamento para Kátia Abreu (DEM-TO), senadora e líder da bancada ruralista, fez com que ela fosse adiada.
A senadora Marina Silva (PT-AC) fez um discurso emocionado hoje no plenário do Senado, pedindo a seus colegas que pensassem bem antes de aprovar a MP da Grilagem. Lembrou seus 25 anos de luta contra a grilagem na Amazônia e evocou a memória de líderes ambientalistas como Chico Mendes e Wilson Pinheiro, e também as 253 pessoas que, entre 1999 e 2008, morreram em conflitos de terra na Amazônia. Afirmou ainda que, caso a MP seja aprovada, fará campanha pública por um veto presidencial à Medida.
Marina pediu que os senadores acompanhem o voto dela e evitem que o presidente Lula, que no passado “chorou à sombra de uma árvore a morte de Chico Mendes”, tenha que passar pelo constrangimento de ser cobrado publicamente coerência com sua história política. Para Marina o processo de regularização fundiária teria que ser feita por meio de um projeto de lei, com ampla participação popular.
Caso a MP da Grilagem seja mesmo aprovada, será uma triste coincidência. Hoje é o aniversário de 17 anos da RioEco 92, conferência da ONU sobre clima que aconteceu no Rio de Janeiro em 1992 - nesse mesmo ano, o Greenpeace começou sua atuação no Brasil.
A senadora Marina Silva (PT-AC) fez um discurso emocionado hoje no plenário do Senado, pedindo a seus colegas que pensassem bem antes de aprovar a MP da Grilagem. Lembrou seus 25 anos de luta contra a grilagem na Amazônia e evocou a memória de líderes ambientalistas como Chico Mendes e Wilson Pinheiro, e também as 253 pessoas que, entre 1999 e 2008, morreram em conflitos de terra na Amazônia. Afirmou ainda que, caso a MP seja aprovada, fará campanha pública por um veto presidencial à Medida.
Marina pediu que os senadores acompanhem o voto dela e evitem que o presidente Lula, que no passado “chorou à sombra de uma árvore a morte de Chico Mendes”, tenha que passar pelo constrangimento de ser cobrado publicamente coerência com sua história política. Para Marina o processo de regularização fundiária teria que ser feita por meio de um projeto de lei, com ampla participação popular.
Caso a MP da Grilagem seja mesmo aprovada, será uma triste coincidência. Hoje é o aniversário de 17 anos da RioEco 92, conferência da ONU sobre clima que aconteceu no Rio de Janeiro em 1992 - nesse mesmo ano, o Greenpeace começou sua atuação no Brasil.
via GreenBlog
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