Livros: Algumas obras sobre Povos Indígenas
- Boleiros do Cerrado: Índios Xavante e o Futebol - Fernando de Luiz Brito Vianna - O trabalho apresenta Xavantes em cuja vida social o futebol é presença cotidiana, motivo para encontros interaldeias, foco de divertimento e de disputas, via de conexão com as cidades brasileiras - pela força de atração, entre outras coisas, da profissão de jogador. O estudo oferece contribuições à etinologia ameríndia, à antropologia do esporte e às análises da dinâmica entre fluxos culturais globais e culturas locais. - Annablume - 1ª Edição - outubro 2008 - 336 pág. - ISBN: 857419848X - ISBN-13: 9788574198484 - R$ 40,00
- Le Guarana, trésor des Indiens Sateré Mawé : Mythes fondateurs, biodiversité et commerce équitable - Bastien Beaufort, Sébastien Wolf et Ronald Mary - Au commencement était le Warana... plante emblématique de la culture Sateré Mawé, renommée par les Portugais guarana. Depuis la nuit des temps, ses baies rouges sont récoltées et transformées selon un savoir-faire ancestral. Appréciées par les Indiens pour leurs nombreuses propriétés, elles apportent l'harmonie et la lucidité aux Hommes. Les cinq mythes fondateurs présentés ici forment les racines de l'identité Sateré Mawé. Ils nous font découvrir une autre vision des rapports entre l'homme et la nature. Au cœur de l'Amazonie brésilienne, le contact de plus de trois cent cinquante ans avec la société environnante et l'homme blanc a apporté une grande instabilité pour le peuple Sateré Mawé. Pourtant la tribu a su, tout au long de son histoire, perpétuer ses traditions multiséculaires et gagner peu à peu sa complète autodétermination. L'entreprise française Guayapi Tropical l'a accompagnée dans cette démarche, s'appuyant sur les principes du commerce équitable. Le Projet Warana, mis en place il y a treize ans et reconnu par l'association internationale Slow Food, offre à la nation Sateré Mawé une garantie de plus pour la protection du patrimoine légué par ses ancêtres et la digne existence de ses descendants. Aujourd'hui encore, les Indiens Sateré Mawé défendent farouchement le " Sanctuaire culturel et écologique du Warana " et les nombreux trésors qu'il recèle, comme autant de symboles de la biodiversité qui attisent toujours plus les convoitises mondiales. Un modèle exemplaire de développement écologique, social et politique, pour tous les Amérindiens et pour l'humanité entière. - Editions Yves Michel - mai 2008 - 175 pages - ISBN-10: 2913492576 - ISBN-13: 978-2913492578 - 19€
- Carnets sauvages - Betty Mindlin - (Chez les Surui du Rondônia) - Traduit du portugais par Meei Huey Wang - Betty Mindlin est arrivée en mai 1979 chez les Suruí, le long de la BR-364 qui relie Cuiabá à Porto-Velho, alors qu’ils conservaient encore intactes leurs coutumes et leur système traditionnel. Lors de ce premier séjour, elle a rencontré un paradis. On pourrait dire que les habitants du paradis l’ont trouvée à leur goût. Pas un jour où elle ne fut demandée en mariage malgré la protection et la prude affection du chaman Náraxar. C’est là, à l’abri des ocas, grandes maisons communautaires, entre les corps invitants de l’intérieur et les fantômes de l’extérieur, enveloppée par un chœur de rires amicaux, entre invites, jalousie, menace, cajoleries et petits travaux de la vie quotidienne, qu’elle apprend tout de ses hôtes et se découvre dans sa vérité de femme blanche et de mère éloignée des siens. Au long de sept voyages, elle connaît avec eux la guerre contre les trafiquants de diamants, la modernisation et la découverte du travail salarié… - Ces carnets, qui couvrent ses séjours entre 1979 et 1983, même et surtout parce qu’ils ont été revisités, retravaillés pour mettre en scène les gens et les mythes, sont soutenus par des observations anthropologiques rigoureuses mais jamais encombrantes dont la pertinence s’impose au regard de cette ethnologue enjouée, choisie et adoptée par "ses Indiens préférés". - Betty Mindlin, curieuse et gourmande, fait du lecteur son compagnon de voyage et nous raconte ce monde différent avec une simplicité, une vitalité et une acceptation de l’autre exceptionnelles. - Editions Métailié - avril 2008 - 352 p. - ISBN-10: 2864246511 ISBN-13: 978-2864246510 - 21 €
- Beptopoop, indien kayapo du Brésil - Anne Gély - Illustrations de Guy Lillo - Beptopoop est une jeune indien kayapo. Il vit dans la forêt amazonienne, au Brésil, la vie rude de sa tribu, entre modernité et tradition… - Editions Grandir - Collection Les Hommes de la Terre - 2007 - Album en quadrichromie - 36 pages - ISBN : 2-84166-340-X - Prix : 15 €
- Senhor Zé, cueilleur de caoutchouc au Brésil - Anne Gély - Illustrations de Roger Orengo - Senhor Zé est seringueiro, c'est-à-dire cueilleur de caoutchouc. Plusieurs fois dans la semaine, il parcourt la forêt à la recherche des hévéas, les arbres à caoutchouc. - Editions Grandir - Collection Les Hommes de la Terre - 2007 - Album en quadrichromie - 36 pages - ISBN : 2-84166-344-2 - Prix : 15 €
- Sehaypóri - O livro sagrado do povo Saterê-Mawé - Yaguarê Yamã – O livro sagrado do povo Saterê-Mawé é, como diz o autor, uma homenagem aos pajés de sua nação, que buscam no espírito natural a resposta para as dúvidas da alma. Como seus antepassados, Yaguarê narra as memórias de sua gente para preservar sua tradição de uma geração para outra. As lendas e fábulas de animais aqui reunidas ensinam a origem das coisas, apresentando ao leitor a cultura e o imaginário deste grupo. - Editora Peirópolis - I.S.B.N.: 9788575960776 - 160 páginas - R$44
- Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda - Edição limitada comemorativa dos 70 anos - 'Raízes do Brasil' é uma das obras fundadoras da moderna historiografia e das ciências sociais brasileiras. Tanto no método de análise como no estilo claro e despretensioso da escrita, tanto na sensibilidade para a escolha dos temas como na erudição exposta de forma concisa, revela-se o historiador da cultura e ensaísta crítico com talentos evidentes de escritor. A noção do brasileiro como 'homem cordial', aquele que age segundo o 'coração' - não no sentido de ser bondoso, mas por pautar suas ações pelo afeto e pela intimidade e ser incapaz de separar vida pública de vida privada -, é um dos conceitos fundamentais expostos nesta obra indispensável para se entender o Brasil. Segundo Antonio Candido, este livro é 'um clássico de nascença'. 'Raízes do Brasil' ao completar setenta anos de publicação em 2006, ganha esta edição limitada, comemorativa da obra. Foram incluídos alguns dos mais significativos prefácios e introduções ao livro, assim como quatro novos artigos, escritos especialmente para esta publicação. Há também textos de Alexandre Eulalio, Rui Ribeiro Couto (em que aparece pela primeira vez a expressão 'homem cordial'), Cassiano Ricardo (polemizando acerca dessa expressão, e que provocou a resposta de Sérgio Buarque de Holanda também presente neste volume) e o ensaio 'Corpo e alma do Brasil', ponto de partida de Raízes. O leitor encontrará ainda uma cronologia elaborada por Maria Amélia Buarque de Holanda e um caderno de imagens. - Editora Companhia das Letras - 1ª Edição - 2006 - 448 pág. - ISBN 8535909230 - R$ 59,00
- O Povo Brasileiro - Darcy Ribeiro - Por que o Brasil ainda não deu certo? Quando chegou ao exílio no Uruguai, em abril de 1964, Darcy Ribeiro queria responder a essa pergunta na forma de um livro-painel sobre a formação do povo brasileiro e sobre as configurações que ele foi tomando ao longo dos séculos. A resposta veio com este livro. Trata-se de uma tentativa de tornar compreensível, por meio de uma explanação histórico-antropológica, como os brasileiros se vieram fazendo a si mesmos para serem o que hoje somos. Uma nova Roma, lavada em sangue negro e sangue índio, destinada a criar uma esplêndida civilização, mestiça e tropical, mais alegre, porque mais sofrida, e melhor, porque assentada na mais bela província da Terra.
Darcy Ribeiro nasceu em Montes Claros, Minas Gerais, em 1922. Antropólogo, ensaísta, romancista e educador, foi ministro da educação no governo João Goulart e fundador da Universidade de Brasília (1963). Intelectual de obra vasta e diversificada, destacou-se também como senador da República. Obras publicadas: Maíra (1976) Utopia selvagem (1982) Migo (1988)
Companhia das Letras - 11ª Edição - 1995 - 472 pág.- ISBN : 8571644519 - R$ 49,50
- O Povo Brasileiro - Darcy Ribeiro - O antropólogo Darcy Ribeiro (1913-1997) foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Esse DVD duplo traz todos os 10 programas da elogiada série baseada na obra central de Darcy - 'O Povo Brasileiro', em que o autor responde à questão 'quem são os brasileiros?', investigando a formação do nosso povo. 'O Povo Brasileiro' é uma recriação da narrativa de Darcy Ribeiro, e discute a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou. Com imagens captadas em todo o Brasil, material de arquivo raro e depoimentos, a série é um programa indispensável para educadores, estudantes e todos os interessados em conhecer um pouco mais sobre o nosso país. - DVD - Versátil Home vidéo editora - Isa Grinspum Ferraz - Região: 4 - Ano de produção: 2000 - País de Produção: Brasil - Género: Documentário - Duração: 280 minutos - Volumes: 2 - Sistema: NTSC - Formato de Tela: Fullscreen - Sistema de Cor: Branco e Preto - Faixa Etária: 14 anos - Idioma Original: Português - Dolby Digital 2.0 - Legenda: Espanhol, Francês, Inglês - R$ 54,25
- Nus, féroces et anthropophages - Hans Staden. Préface de Marc Bouyer et Jean-Paul Duviols - Traduction de Henri Ternaux Compans - Salué par des sommités aussi éclairées qu'Emmanuel Todd, Claude Lévi-Strauss ou Catherine Clément au moment de sa parution, ce livre est en fait une traduction d'un ouvrage de 1557 rédigé par Hans Staden, un Allemand de Hambourg qui s'embarqua pour l'Amérique et s'y vit capturé par des " sauvages "… De retour dans son pays dix ans plus tard, l'infortuné voyageur entreprit de raconter son aventure et de décrire ses ravisseurs, des êtres nus, féroces, et anthropophages… Considéré comme un témoignage de tout premier plan concernant les moeurs des tribus Tupi au XVIe siècle, ce livre constitue aujourd'hui l'un des plus anciens traités d'ethnologie " participative " sur l'Amérique méridionale. Remarquablement mis en perspective par Marc Bouyer et Jean-Paul Duviols, traduit avec brio par Henri Ternaux Compans, ce document extraordinaire est enfin sorti des archives où il dormait pour, espérons-le, rencontrer un vaste public qui ne manquera pas d'être fasciné par la culture anthropophage des hommes du Nouveau Monde… - Métailié - 260 pages - ISBN : 2864245388 - 8 €
- L'Indien brésilien et la Révolution française : Les origines brésiliennes de la théorie de la bonté naturelle - Afonso Arinos de Melo Franco traduit par Monique Le Moing - Essai érudit, brillant, sur l'impact de l'image de l'Indien brésilien dans l'imaginaire, dans la littérature et dans l'esprit des européens des XVIè, XVIIè et XVIIè siècles - Les légendes du bon et du mauvais sauvage - Voyages d'Indiens brésiliens en Europe - Influence sociale et populaire du type de l'Indien brésilien au XVIe et au XVIIe siècle - L'Indien brésilien et les idées du XVIe siècle - L'Indien brésilien et les idées du XVIIe siècle - L'Indien Brésilien et les idées du XVIIIe siècle - Table Ronde - 334 pages - ISBN : 2710327465 - 20 €
- Metade Cara, Metade Máscara - Elaine Potiguara - Esse livro discorre sobre a saga do movimento indígena brasileiro, sobre imigração indígena por violência à sua cultura e suas consequências e o papel da mulher indígena no contexto cultural e sua real contribuição na sociedade. Objetiva ainda o fortalecimento do self selvagem do homem/mulher na construção de gênero para uma melhor qualidade de vida. Com paixão descreve a força da alma humana como principal canal para o amor e para o divino. - Livro publicado pela Global Editora em parceria com a 1ª editora indígena no Brasil “Palavra de Índio” da coleção “Visões Indígenas”, coordenada por Daniel Munduruku - 144 páginas - R$ 24,00
- Tristes Tropiques - Claude Levi-Strauss - Un récit de voyage et d’aventures : Claude Levi-Strauss nous emmène au cœur du Brésil dans les années 1940, de São Paulo et Rio de Janeiro, au Pantanal, marais gigantesque à la frontière du Paraguay, puis au cœur même de la forêt amazonienne, où la végétation est si épaisse que les sons en sont étouffés, et la lumière nous parvient à peine. En bateau, chemin de fer, à dos de mulet, en pirogue, à pied, nous est racontée l’histoire du Brésil, et ce depuis la découverte du continent sud-américain dont on n’est plus sûr qu’elle ait été faite par Colomb, l’installation de quelques colons français dans la baie de Guanabara, qui deviendra plus tard, sous les Portugais, Rio de Janeiro. CLV part ainsi à la rencontre de plusieurs tribus indiennes : Bororo, Caduvéo ou Nambikwara. Plusieurs de ces tribus sont déjà en déclin, et lorsqu’il repassera quelques années plus tard il les trouvera décimées par la maladie, l’alcool, et leurs contact avec les premières firmes industrielles qui viennent s’installer dans la région. - Pocket - ISBN : 2266119826 - 7 €
- Racines du Brésil - Sérgio Buarque de Holanda - Sérgio Buarque de Holanda a vécu dans un temps où, au Brésil, la vie et la pensée politiques étaient traversées par les systèmes radicaux florissant en Europe. On ne peut l'oublier en le lisant. Sa réflexion passe, en effet, de l'histoire du passé à l'évaluation du présent, voire à une réflexion sur un avenir prévisible, ou espéré. Esprit ouvert, aigu et généreux, il a donné avec Racines du Brésil un livre clef qui, sans rien ignorer des méthodes et des théories sociologiques allemandes et françaises, a son visage propre. Sa pensée et sa recherche mettent en valeur et expliquent de façon précise et imaginative les données historiques, géographiques et sociales. Elles fournissent en même temps les images fortes qui articulent le récit. Ainsi, dans l'étude de l'établissement des villes en Amérique, l'exemple de deux mentalités : la méthode géométrique des Espagnols et le geste de dissémination des Portugais, pour qui la terre est fondamentale, toujours présente, comme dans la métaphore du titre de l'ouvrage, Racines du Brésil. - Gallimard - 336 pages - ISBN : 2070746836 - 13,80 €
- Sol do Pensamento, diversos autores Indígenas - 1º E-book indígena na Internet. Um livro eletrônico. Quando clicar, vai aparecer uma caixa para fazer o download. É um arquivo executável em que pode ter total confiança. - Clique aqui para abrir o livro - Organizadora : Eliane Potiguara - Parceiros : GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena; Núcleo de Escritores indígenas do Inbrapi e Vanderli Medeiros Produções
- Diários da Floresta - Betty Mindlin - Diários da floresta é um livro encantador, em que a Betty Mindlin nos fala de seis viagens que ela fez para uma mesma terra indígena, dos índios Suruí, em Rondônia, entre 1979 e 1983, logo após os primeiros contatos. Além do olhar da antropóloga, nos escritos da época transparecem suas surpresas, seu encantamento, sua afetividade e suas emoções, enquanto na leitura atual que ela faz de cada uma das seis viagens ela nos revela um olhar mais distanciado, porém sempre generoso para com esse povo com o qual ela teve um profundo convívio. - Editora Terceiro Nome - 1ª Edição - 2006 - 248 páginas - ISBN 8587556649 - R$ 38,00
- Histoires des Trumaï : Un peuple d'Amazonie - Claire Merleau-Ponty, Aurore Monod Becquelin - Illustrations de Hélène Georges - Au plus profond de la forêt amazonienne, dans une poignée de villages disséminés au bord du fleuve Xingu, vivent les Indiens Trumai. L'ethnologue et linguiste Aurore Monod s'est liée d'amitié avec le chef Nituari, un conteur exceptionnel ; ses visions et ses rêves avaient fait de lui un chamane qui communiquait avec les esprits de la forêt et du fleuve. Il a raconté à Aurore les histoires incroyables de ses ancêtres : des contes inconnus à ce jour, où l'on apprend l'étrange histoire de la naissance de la lumière, ou comment, à l'aube du monde, les oiseaux se sont mis à chanter. Et aussi pourquoi la lune est couverte de taches... - Actes Sud - octobre 2005 - 61 pages - ISBN : 2742757074 - 14,50 €
- Contos Indígenas Brasileiros - Daniel Munduruku - 'Contos Indígenas Brasileiros', de Daniel Munduruku, nos mostra que a palavra cria, enfeitiça, embriaga, gera monstros, faz heróis, remete-nos para nossa própria memória ancestral e dá sentido ao nosso estar no mundo. Foi com essa paixão e certeza que este livro foi escrito por meio da seleção de mitos que representam a caminhadas de diversos povos indígenas. - Global Editora - 2004 - 64 páginas - ISBN 8526009362 - R$ 19,90
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- De Volta ao Lago de Leite - Christiane Lasmar - O objetivo desta obra foi refletir sobre o movimento dos habitantes do rio Uaupés (afluente do rio Negro) em direção ao mundo dos brancos, buscando delinear o seu sentido segundo os princípios da sociocosmologia nativa. Ela dedica-se a pensar as transformações que ocorrem no modo de vida dos índios uma vez que eles deixam suas comunidades de origem, situadas ao longo de toda a faixa ribeirinha, e passam a residir na cidade de São Gabriel da Cachoeira. Ao se mudar para a cidade, a população indígena realiza um movimento de descida dos rios Uaupés e Negro para se fixar no curso médio desse último. Parte do pressuposto de que uma reflexão sobre o movimento dos habitantes do Uaupés em direção à cidade precisa considerar, de um lado, suas implicações para as relações sociais e o modo como ele se vê implicado por elas; de outro, as concepções cosmológicas que informam a imagem dos índios sobre si mesmos e sobre os brancos.
De volta ao Lago de Leite é uma obra pelo menos três vezes bem-vinda. Ela é a primeira publicacão da série de monografias produzidas pelo NuTI, o Núcleo de Transformações Indígenas, criado em 2003 no Museu Nacional tendo em vista a execução do projeto Pronex (CNPq/Faperj) “Transformações indígenas: os regimes de subjetivação ameríndios à prova da história”. Ela é também o resultado inaugural da associação entre o NuTI e o Instituto Socioambiental (ISA), que acolheu a pesquisa de Cristiane Lasmar no Rio Negro e soube lhe dar a essencial expressão etnopolítica. Mas a obra deve ser saudada, acima de tudo, por suas qualidades próprias como estudo antropológico: por sua fluência descritiva, sua sensibilidade etnográfica, sua elegância conceitual, e sua oportunidade histórica. Ao acompanhar os povos tukano e aruaque do rio Uaupés em seu progressivo deslocamento para a cidade de São Gabriel da Cachoeira, no rio Negro; ao descrever este movimento do ponto de vista das mulheres indígenas, ponto de vista já em si marcado pelo descentramento e pela deslocação (as sociedades do Uaupés se organizam em segmentos agnáticos); ao analisar o modo pelo qual o discurso da “comunidade” é utilizado para pensar uma situação em que, justamente, a comunidade deixou de ser uma evidência; e ao determinar teoricamente o processo de alteração da alteridade que redefine a economia sociocósmica nativa ao repor os termos das diferenças internas e externas ao socius, este livro marca, em mais de um sentido, a entrada da antropologia do noroeste amazônico na contemporaneidade. Etnologia indígena com antropologia urbana, comunidade ribeirinha longínqua e bairro da periferia de São Gabriel; casamentos interétnicos contra-associados à produção de uma indianidade genérica face aos brancos e à simultânea reafirmação dos dispositivos indígenas de produção de indivíduos e de distinção de coletivos (hierarquia clânica, segmentação étnica); ritos de iniciação tribal e militância étnica em ONGs, mitos de origem e projetos de educação escolar; virar branco para continuar índio e vice-versa, e pelo avesso, e ao contrário — tudo isso se encontra hoje no coração da Amazônia, ao mesmo tempo e no mesmo lugar, e é descrito de um mesmo fôlego em De volta ao Lago de Leite. As diferenças estão diferindo. Mas como rediferenciá-las, como rediferi-las? Como transformar a transformação? O que fazer diante de uma alteração radical do outro que o muda em Outro, em figura que passa a condensar, sob a máscara do Branco, todas as diferenças significativas e todo movimento “em direção”, e assim impede que os outros desse Outro se constituam como índios pela gestão de suas distinções “internas”? Como evitar se identificar a esse Outro, virando Branco, ou evitar se contra-identificar a ele, virando não-Branco em vez de permanecer internamente diferenciado em Tukano, Desana, Tariana? Como, sobretudo, apropriar-se da desejável cultura dos brancos sem ser apropriado por sua detestável sociedade? “História” é o nome da resposta a essas questões, e devemos saudar De volta ao Lago de Leite pela lucidez com que soube, no sentido mais literal possível, prestar atenção a elas. “Antropologia” é o nome dessa atenção. - Editora UNESP - 1ª Edição - 2005 - 288 pág. - ISBN 8571396213 - R$ 36,00
- O Amante das Amazonas - Rogel Samuel - O romance foi inspirado por fotografias (que estão no livro) tiradas pelo autor, na década de 60, das ruínas do navio "Adamastor", na praia de São Raimundo, nos arredores de Manaus. O navio pertenceu a Maurice Samuel, comerciante de borracha falecido em 1942, avô de Rogel Samuel, que não o conheceu. Maurice nasceu em Estrasburgo, trabalhou numa companhia de navegação inglesa e um dia veio a Manaus e ali se estabeleceu. Ainda existe a bela mansão onde Maurice morou em Manaus. A partir daí, o autor passou a ler todos os autores daquela época para levantar como seria a vida na Amazônia de 1850 até a década de 1950. Cerca de 100 livros. Todo o enredo gira em torno de um Palácio, construído no meio da selva, o Palácio Manixi, e da misteriosa origem da fortuna do protagonista. Uma obra notável para quem gosta do entrelaçamento de ficção e realidade, da História constituída por histórias. - Um romance histórico que fala de um seringueiro do ciclo da borracha e a saga da floresta amazônica, mostrando o apogeu e a decadência do império amazônico na História das estórias da região da maior floresta do mundo. - "O Amante das Amazonas" é excelente - "Quem começa a ler a primeira página só consegue largar quando finda o livro, tal é a sua grandiosa narrativa", escreveu Luiz Alberto Machado. - Editora Itatiaia - ISBN : 85-319-0690-3 - 168 páginas - 2005 - Preço : R$31,00 - Mais informações sobre o autor
- Um Peixe olhou para mim - Tania Stolze Lima - O povo Yudjá e a perspectiva - Restituamos aos adjetivos sua força diferenciadora. Pois neste livro se deu um imenso passo; mas ágil e leve, passo quase silencioso. Um peixe olhou pra mim é um dos estudos mais radicalmente originais já produzidos pela etnologia brasileira. Não carece de ser profeta para prever que a profunda radicalidade deste livro, aliada à sua extraordinária qualidade, votam-no ao reconhecimento e utilização para muito além dos limites da especialidade em que se enquadra, da língua em se escreve e do contexto em que se elaborou. Em que consiste exatamente a originalidade que reivindico para essa etnografia de um sistema sociocosmológico amazônico, o dos Yudjá do Médio Xingu? Ela consiste, não em um ser diferente de algo, um algo como a tradição secular da escuta e da escrita antropológica. Mas, muito mais importante, em um ser diferente com algo, e um algo muito particular: uma outra tradição de pensamento, um afluente da milenar Grande Tradição amazônica que apenas começamos a entender. Pois a originalidade desta interpretação do pensamento yudjá sobre alguns aspectos principais de seu próprio mundo — muito outro que o nosso — reside em ter sido particularmente fiel à interpretação yudjá desse mundo. Mas fiel no sentido radical (radical no sentido radical) do termo. Fiel, assim, não como servil, especular, mimético; fiel, sim, como quem foi tomado em confiança pelo outro, como quem soube marcar a necessária distância que é como a condição da verdadeira proximidade; como quem não se afastou do outro, no sentido de que não o traiu, porque, se traição se impusera, seria antes a si mesmo. Por estranho que pareça, quando o etnógrafo presta atenção ao nativo, quando é fiel ao que ele lhe confiou — eis ocasião para surpresa, e celebração. Não acontece todo dia. Este livro de Tânia Stolze Lima vem de uma tese que tive o prazer de orientar, defendida no Museu Nacional em 1995. Esta tese, por sua vez, está diretamente na origem de um dos conceitos que se mostraram mais fecundos na etnologia (digo, etnologia mundial) dos últimos dez anos, e que ainda não acabou de mostrar suas potencialidades. Refiro-me à problemática do perspectivismo sociocosmológico ameríndio, uma das contribuições mais distintivas (não digo radicalmente originais para não me repetir) do pensamento indígena à antropologia, isto é, ao discurso dos humanos sobre o mundo, enunciado de um ponto de vista ‘particularmente’ humano. Fui cúmplice, sócio e parceiro de Tânia Stolze Lima na gestação deste conceito; e assim, penso que ninguém melhor que um comparsa para denunciar as qualidades especiais do trabalho de seu comparsa. Não vou aqui ‘resumir’ o conceito de perspectivismo, e menos ainda a noção yudjá de perspectiva tal como a autora a desenvolve na minúcia e com a atenção que ela merece. Registro apenas que o presente livro não é a magnífica tese de 1995; é melhor. Ele foi lenta e longamente repensado, incorporando muitas das discussões e inovações ocorridas nesta década, que está sem dúvida entre as mais ricas da história da antropologia. Em especial, destaco os novos modos com que a disciplina está sabendo renovar a análise dos sistemas humanos de pensamento-ação, liberando-a (cito a autora) “das categorias da finalidade cultural, da causalidade sociológica ou da totalidade hierárquica”. Destaco também, e talvez sobretudo, a renovação crítica de amplo fôlego a que Um peixe olhou pra mim submete a problemática-mestra do perspectivismo ameríndio. ”Hoje em dia, há apenas um punhado de antropólogos que realizam trabalho de campo de longa duração, e que fazem, da compreensão de uma outra experiência da existência, sua própria busca intelectual. Menos ainda são aqueles que possuem a profundidade de conhecimento de uma outra cultura e linguagem necessária para essa busca“. Não encontrei melhor definição deste livro que as palavras de Iadran Mimica, outro antropólogo. Tânia está no punhado, e ainda, nos menos ainda. Congratulemo-nos. - Editora UNESP - 1ª Edição - 2005 - 400 pág. - ISBN 8571396221 - R$ 48,00
- Les Indiens du Brésil - Jean de Léry - La présente édition, Les Indiens du Brésil, reprend les chapitres spécifiquement consacrés à la vie quotidienne des Tupinamba : costume, alimentation, rites de guerre et d'anthropophagie, mariage et polygamie. - Témoignage de première main sur la vie indigène, ce récit brésilien, qui eu un succès considérable, inspira à Montaigne son "Essai sur les Cannibales". Claude Lévi Strauss le considère comme "le bréviaire de l'ethnologue moderne". - Jean de Léry (1534-1613), jeune cordonnier calviniste, participe en 1557-1558 à l'expédition coloniale française au Brésil. Léry et quelques autres choisissent d'aller vivre chez les " sauvages ". Il rapporte de son séjour chez les Tupinambá un témoignage exceptionnel sur la vie indigène. Mais c'est seulement quinze ans plus tard, après la saint Barthélémy - à laquelle il échappa de peu -, que Léry publie son Histoire d'un voyage fait en la terre du Brésil (1578). Il y décrit sans jugement a priori les pratiques susceptibles de scandaliser la conscience occidentale. Ce livre, qui constitue certainement la source du mythe du " bon sauvage ", est considéré par Claude Lévi-Strauss comme le " bréviaire de l'ethnologue moderne ". - Mille et Une Nuits - 2002 - 95 pages - ISBN : 2842056841 - 1,95 €
- Ymã, ano mil e quinhentos: relatos e memórias indígenas sobre a conquista - Paulo Humberto Porto Borges – 'Ymã - ano mil e quinhentos' (Antigamente, em mil e quinhentos) procura discutir as várias possibilidades de escolarização indígena e a formação de professores, referente ao ensino de História, junto ao grupo Guarani da aldeia Sapukaí de Angra dos Reis (RJ). Com o objetivo de revelar e registrar uma historicidade indígena, este livro promove o cruzamento de dois tipos de documentação; a memória histórica da comunidade Guarani, perpetuada por uma forte tradição oral e, dentre a extensa documentação não-índia, as inúmeras imagens na forma de gravuras, pinturas e fotografias produzidas por diversos não-índios como viajantes, antropólogos e fotógrafos oficiais do antigo SPI, sobre os Guarani e outros povos indígenas. O resultado é um rico diálogo entre a memória indígena e a memória do conquistador, revelando vozes, até então ocultas, que destoam das chamadas 'comemorações' destes 500 anos de Brasil. - Mercado de Letras - 1ª Edição - 2000 - 168 pág. - ISBN: 8585725583 - R$ 19,00
- Les Gardiens de la Forêt des Ombres - Paul Dequidt, Serge Guiraud - Cet ouvrage est le résultat de plus de 20 années de rencontres et d'études des tribus amérindiennes de l'Amazonie brésilienne. Il présente le quotidien des populations et effleure la pensée indienne. Des documents rares (tapirage, rituels du Yakwa, du Yawaci, du Tolo et du Kuarup) et une riche iconographie montrent la diversité et la complexité de ces civilisations aux modes de vie originaux. - Distribution : Jabiru Prod - 11, place Pinel - 31500 Toulouse - Tél : 05.61.54.61.10 - 160 pages - 190 photos couleurs - 30 euros + 5 euros de frais d'envoi - Courriel
- Indiens Jivaros - Jean-Patrick Costa - En cette fin de millénaire, les derniers hommes libres et heureux de la planète se meurent en silence. Écologistes au plus profond de leur âme, ils avaient bâti une civilisation du plaisir immédiat dans laquelle le temps présent se dilate comme pour mieux embrasser la magie de la nature, la fête de la vie mais aussi celle de la mort. Rêveurs de tous les instants, ils avaient apprivoisé le bonheur aux frontières du réel et de l'illusion. L'Homme Blanc est venu les extirper de leur tranquillité au fin fond de la forêt vierge pour leur offrir en cadeau la modernité. Pourtant, les Indiens d'Amazonie sont loin de s'en féliciter : ils ne nous remercient pas ! - L'auteur a travaillé trois ans chez les Indiens Jivaros; il parle de la vie de ce peuple et déplore l'influence sur lui de la présence des Blancs et de la civilisation moderne - Editions du Rocher - 250 pages - ISBN : 2268025950 - 21,20 €
- Fricassée de Maris : Mythes érotiques amazoniens - Betty Mindlin, traduction de Jacques Thiériot - Même si près d'un siècle les sépare, la petite Indienne ci-contre, qui invite à la sieste dans son hamac, photographiée vers 1900, et les informateurs de Betty Mindlin appartiennent tous à un monde disparu. L'ethnologue brésilienne a recueilli des «mythes érotiques» en différentes langues indigènes, dans les états du Matto Grosso et de l'Amazonas. Les Macurap, Tupari, Ajuru, Arua et autres indigènes qu'elle a rencontrés dans les années 1990 ont vécu «l'expérience du travail esclave» dans les plantations d'hévéas. Leurs groupes ont été décimés par la rougeole et diverses maladies, cadeaux de la civilisation. Dans leur mémoire collective subsistent pourtant des mythes «archaïques, peut-être millénaires», qui ont traversé le temps avec une belle énergie. Ils nous parviennent avec des méandres aussi serpentins que les fleuves d'où ils sont originaires: transcrits en un portugais approximatif par les informateurs de Betty Mindlin, traduits en un français inventif, ancien et contemporain à la fois, ils ont gardé la marque de l'oralité. L'absence totale d'inhibitions et de sens du péché donne une tonalité allègre à ces histoires d'amour. - Métailié - 308 pages - ISBN : 286424537X - 20 €
- Au pays du Jabouti, contes et mythes indiens du Brésil, ouvrage pour la jeunesse écrit et illustré par Béatrice Tanaka - Sommaire :
1. Les amis du Jabouti : quatre contes animaliers très connus au Brésil : Le jaguar et la coutia, La magouari et le sommeil. La torue jabouti et les fruits inconnus. La maison des singes bouchenoire
2. Mythes des peuples de la forêt : trois mythes des Indiens d'Amazonie : La fille du Grand Serpent et la nuit, Ceiouci l'ogresse, le Sage Bahira.
Béatrice Tanaka est brésilienne. Elle a écrit et illustré plus de 40 livres et albums, essentiellement des contes choisis dans le patrimoine des cultures du Monde. - 96 pages - 35 illustrations en couleur - 20 € - coédition Kangil éditeur / Réunion des musées nationaux - Diffusion Interforum
- L'Amazonie disparue : Indiens et explorateurs 1825-1930, sous la direction de Antoine Lefébure, textes de M.Braudeau, S.Charon rt P.Menget - À la fin du XIXe siècle, des dizaines d'expéditions scientifiques européennes se sont lancées à l'assaut de la dernière tache blanche des cartes de géographie : la légendaire forêt amazonienne. Au prix d'exploits insensés, conduits par une foi sans limites dans les bienfaits du progrès, ces explorateurs - comme les Français Coudreau et Crevaux, l'Allemand Steinen ou l'Italien Boggiani - ont relevé les cours des mille affluents de l'Amazone, identifié plantes et animaux inconnus, rencontré des tribus indiennes dont personne ne soupçonnait l'existence. C'est d'abord cette épopée que retrace Antoine Lefébure dans ce livre, illustré de superbes clichés d'époque, exhumés des bibliothèques et musées d'ethnographie. - La Découverte - 221 pages - ISBN : 2707144223 - 45 €
- Terras Indígenas e Unidades de Conservação da Natureza – O Desafio das Sobreposições, coordenado pela antropóloga Fany Ricardo - Ao longo de mais de 700 páginas, a publicação faz o mapeamento dos principais conflitos e busca avançar na reflexão a respeito das sobreposições entre terras destinadas a diferentes usos no Brasil, particularmente Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Em sua primeira parte reúne artigos com abordagens históricas, jurídicas, antropológicas, políticas, econômicas e ecológicas relativas a TIs, a UCs ou ao tema da sobreposição propriamente dito. Na segunda parte, composta por capítulos agrupados nos segmentos 'Amazônia' e 'Mata Atlântica', são apresentados os casos mais emblemáticos de sobreposições entre TIs e UCs incidentes no Brasil, por meio de uma abordagem múltipla, em que representantes dos principais grupos de interesse expressam suas versões dos conflitos - Editora Instituto Socioambiental (ISA). - ISBN 8585994312 - R$ 50,00
- Indiens et développement en Amazonie - Au début des années 1980, le Brésil entamait un long processus de transition démocratique. Malgré les espoirs qui entourèrent l’avènement de cette « Nouvelle République », la politique indigéniste de son premier gouvernement présentait, au bout de cinq ans, un bilan dont les articles contenus dans ce recueil montrent qu’il n’avait, à bien des égards, rien à envier à ceux des administrations militaires qui l’avaient précédée. - Revue Ethnies 11-12, Printemps 1990. - Responsable éditorial : Bruce Albert - ISSN 0295-9151 – Format 21 x 28 cm, 148 p. , bibl., cartes, photos. - 15€
- Dépossédés, Les Indiens du Brésil, de Fiona Watson, Stephen Corry & Caroline Pearce - On estime que cinq millions de personnes vivaient au Brésil lorsque les Européens y débarquèrent en 1500. Cinq siècles de massacres, de tortures, de maladies et d’exploitation ont eu raison de cette population indigène qui ne représente plus aujourd’hui que 7% de ce qu’elle était. - Revue Ethnies n° 28 - Survival International - ISSN 0295-9151 – ISBN 2-912114-05-5 - 128 p. - 12€
- Carnets indiens, Avec les Indiens Urubus-Kaapor, Brésil - Darcy Ribeiro - Les Carnets Indiens sont des carnets d'expéditions conduites entre 1949 et 1951 dans la forêt amazonienne chez les Urubus-Kaapor, descendants des célèbres Toupinambá aux rituels d'anthropophagie, peuple pacifié depuis seulement vingt ans et fragilisé par les épidémies, les conflits et une scandaleuse politique d'extermination menée à des fins économiques. - Éditeur : Plon - Collection : Terre Humaine - 720 pages - ISBN : 2259188354 - 32 €
- O segredo da chuva, de Daniel Munduruku - Lua é apenas um menino. Mas tem coragem suficiente para enfrentar os temíveis seres alados e outros perigos. Afinal, é preciso agir sem demora. Há tempos não cai nenhuma gota do céu. A aldeia, a floresta e todas as formas de vida estão ameaçadas. Lua e seus companheiros - um macaco, uma onça e uma capivara - vão atrás de uma solução. - Editora Ática
Leia um artigo sobre o autor na revista Raiz
- Wamrémê Za'ra - Nossa Palavra - Mito e História do Povo Xavante - R$ 53 - Ideti - Loja virtual
- "Daró Idzô’uhu Watsu’u : A História da Aldeia Abelhinha" - Ed. Pancast - 1999 - Bilíngüe (xavante-português) - 37 páginas, incluso mapas e anexo do professor. - R$ 14,00
- A Terra dos mil povos - Kaka Werá Jecupé - História Indígena do Brasil Contada por um Índio - Kaka Werá Jecupé, índio txucarramãe, nos conta neste livro o que lhe contavam seus parentes - pais, avós, bisavós e os ancestrais de sua tribo - com a mesma oralidade, conservando a mesma fé. Na virada do milênio, em que se discute a ética e quebram-se velhos paradigmas, é preciso remodelar a visão que temos do povo brasileiro, agregando a ela a noção de que também nós somos uma etnia milenar. Uma das mais nobres e eficientes formas de conseguir isso é reintegrar ao universo da Educação a perspectiva de valores universais contida na tradição indígena. Em 'A Terra dos mil povos', o leitor terá a chance de relembrar os valores, a ética, a forma de pensar e de agir e a natureza do índio. - Fundação Peirópolis - 1998 - 120 páginas - 3ª edição - ISBN: 8585663243 - R$ 28,00
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