Seringueiros da Amazónia exigem atenção nas negociações de Copenhaga

Os seringueiros da Amazónia apresentaram, esta quinta-feira, as suas exigências aos líderes mundiais, sublinhando a necessidade destes olharem para as dificuldades que as comunidades locais passam na Amazónia e pedindo recompensas pela função que a floresta desempenha como «pulmão do Mundo».

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Os seringueiros enviaram esta quinta-feira a Copenhaga um dos sucessores do já mítico ambientalista Chico Mendes. O activista em defesa do Ambiente, Manuel Cunha, discursou em defesa das comunidades locais que vivem na Amazónia, pedindo que estas sejam protegidas.
«Estamos aqui para trazer um recado, uma mensagem sobre o que as comunidades indígenas tradicionais passam, neste momento, debaixo da floresta. E o que é pior é que nós não somos culpados desse sofrimento», salientou Manuel Cunha.
O activista ambiental pediu também que, nesta negociação, entre em vigor um novo mecanismo. Os seringueiros querem ser «reconhecidos, valorizados e recompensados pelo trabalho que fazem». Isto é, o grupo quer financiamento pela chamada redução das emissões por combate à desflorestação e à degradação. Os activistas pedem que a função da floresta como sumidouro de dióxido de carbono passe a ser compensada com notas verdes.

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via TSF
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