Mapa interativo do Globo Amazônia alcança 50 milhões de protestos


Mapa interativo mostra pontos mais recentes de queimadas e desmatamentos a partir de dados enviados por satélites. (Foto: Globo Amazônia/Google Maps) 

Um verdadeiro exército de internautas está cansado de notícias tristes sobre a destruição da Amazônia, e resolveu se manifestar. São 545 mil pessoas, que fizeram 50 milhões de protestos virtuais contra a destruição da floresta.

Os números foram registrados desde setembro de 2008, no mapa interativo do Globo Amazônia. A ferramenta mostra em tempo real queimadas e desmatamentos, e permite que internautas registrem sua indignação.

Aprenda a vigiar a floresta usando o mapa interativo

Brasileiros de todas as idades, de todos os cantos do país (e mesmo fora dele), mostraram que estão alertas, e seus protestos e denúncias já se transformaram em várias reportagens no Fantástico e no portal Globo Amazônia. Além disso, ecoaram pelo Congresso, entre os fiscais do Ibama e até mesmo pelos ministérios.

Conheça, abaixo, alguns desses “guardiões virtuais” da floresta amazônica. Confira também algumas reportagens feitas a partir de denúncias enviadas por internautas e matérias que contaram com a participação dos leitores.

Confira denúncias dos internautas apuradas pelo Globo Amazônia:

» Fantástico vai ao MA checar desmatamento apontado por internauta
» Leitor encontra desmatamento irregular pelo computador
» Internautas denunciam destruição de reserva em RO; Fantástico checa
» Usuário do mapa interativo mostra invasão de reserva indígena
» Leitora flagra desastre ambiental em rio de Mato Grosso
» Professor denuncia extração irregular de madeira no AM
» Leitor descobre ponte gigante alvo de denúncias ambientais
» Internauta mostra ação da polícia contra devastadores em MT
» Leitores avisam sobre derramamento de óleo no Rio Negro
» Leitores denunciam e cobram mais fiscalização sobre venda ilegal de terras

Leia entrevist as interativas, com perguntas enviadas por leitores:

» Marcelo Furtado, diretor do Grenpeace
» Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes
» Reinhold Stephanes, ministro da Agricultura
» Blairo Maggi, governador de Mato Grosso

Veja as reportagens que contaram com a participação de internautas:

» Onça é batizada por leitores do Globo Amazônia
» Internauta encontra inseto que se 'fantasia' de folha
» Leitores mostram insetos gigantes amazônicos
» Agricultor pedem ajuda para gerar renda em área de floresta
» Operários encontram besouro gigante e mandam foto
» Internauta flagra bicho-preguiça fugindo de queimada
» Leitores cobram iniciativas do governo
» Moradores da região Norte querem Copa na Amazônia
» Manauaras enviam fotos de cheia recorde
» Especialista responde dúvidas de internautas
» Moradora de Brasil Novo (PA) mostra trabalho de "protetores dos rios"
» Internautas denunciam precariedade de estradas na Amazônia
» Leitores questionam "viagem internacional" de besouro gigante

Conheça mais os internautas que protestam no mapa interativo:

» Líder do ranking de protestos se considera 'um radical'
» Internauta sugere que países amazônicos trabalhem unidos
» Líder do ranking promete mais protestos contra devastação
» Usuários do mapa interativo se unem contra desmatamento
» Usuário do mapa quer barrar aquecimento global
» Internautas criam comunidades para proteger floresta
» Usuários do mapa reconhecem aumento do desmatamento
» Internautas prometem acirrar protestos

Se você vive ou viajou para a Amazônia e tem denúncias ou ideias para melhorar a proteção da floresta, entre em contato com o Globo Amazônia pelo e-mail globoamazonia@globo.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível fotos ou vídeos. 

via Globo Amazônia


Novo site

Depois de receber mais de 50 milhões de protestos contra queimadas e desmatamentos, o Globo Amazônia lançou um site especial para que internautas possam dizer, cara a cara, por que a Amazônia deve ser preservada.

Clique e veja o site especial com vídeos de internautas. Envie também o seu!

Os vídeos serão distribuídos em um mapa virtual da floresta, e os melhores filmes ganharão destaque no portal. Todos os filmes também estarão publicados na Globo.com.



Grave e envie agora o seu vídeo:

Seu filme pode ser gravado em celular, câmera fotográfica digital, webcam ou câmera de vídeo. Depois de passar o vídeo para o computador, basta enviá-lo ao Globo Amazônia seguindo os passos abaixo:

1 – Entre no site especial e clique em “Envie seu vídeo”. Na tela seguinte, escolha "acesse agora".

Indisponivel/Indisponivel
2 – Coloque seu login e senha da Globo.com. Caso ainda não seja cadastrado, clique em “Cadastrar” e se inscreva. É fácil e gratuito.

Indisponivel/Indisponivel
3 – Preencha os campos "Título", "Palavras-chave", "Nome Completo", "E-mail" e "Telefone". O "Resumo" é opcional. No final, clique em "Avançar".

Indisponivel/Indisponivel
4 – Clique em “Arquivo” e envie seu vídeo. Ele pode estar nos formatos 3g2, 3gp, 3gp2, 3gpp, asf, avi, divx, dv, dvx, f4v, flv, h263, m4e, wmv, mov, movie, mp4, mpg, mpeg, qt e rm. No campo "legenda", coloque uma curta descrição. Copie as letras da imagem de segurança e depois clique em "concluir e enviar".

Indisponivel/Indisponivel
Pronto! Depois de enviado, seu filme será analisado pela equipe do Globo Amazônia. Só não serão aceitos os vídeos que contiverem palavras ou cenas ofensivas.

Os focos mais recentes de desmatamentos e queimadas da Amazônia podem ser vistos no mapa interativo Amazônia.vc, que também permite a internautas protestar contra a destruição da floresta. Saiba como utilizar o mapa

via Globo Amazônia

Internautas criam mais de 60 grupos virtuais para proteger a Amazônia

Nesta semana, mais de 140 mil internautas brasileiros provaram que estão alertas contra queimadas e desmatamentos na Amazônia. Eles fizeram mais de 5 milhões de protestos contra a derrubada da mata no mapa interativo Amazônia.vc, que mostra em tempo real os focos de destruição da floresta e permite que usuários registrem suas manifestações.

Veja em vídeo como você pode vigiar a floresta

A mobilização também foi grande nas comunidades virtuais da rede social Orkut. Foram criados mais de 60 grupos para procurar soluções para o desmatamento, estimular novos protestos e tirar dúvidas sobre as imagens reveladas pelo mapa interativo.

Pergunta que não cala

Uma das dúvidas mais freqüentes dos internautas é por que o estado do Pará tem tanto desmatamento. No último levantamento divulgado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que mediu a perda da floresta em julho, o estado foi o mais problemático, registrando 236 km² de mata derrubada em apenas um mês.

O Pará também lidera o ranking de protestos. Em menos de uma semana, foram mais de 2 milhões de cliques em manifestação contra a devastação das florestas paraenses.
Para descobrir por que essa região da Amazônia sofre tanto com o desmatamento, conversamos com o diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, que mostrou motivos históricos e recentes para o problema.

“Ali se encontra um pacote de obras do governo, lançadas nos anos 1970, que contribuíram para esse processo. O projeto mais famoso é o Programa Grande Carajás, que construiu estradas, ferrovias e trouxe a mineração. Isso fez recair sobre a região uma pressão muito violenta de ocupação territorial”, explica Leitão.

Ele conta que, com a mina de ferro de Carajás funcionando, várias empresas se instalaram na região para transformar o minério de ferro em ferro gusa, e utilizaram carvão proveniente das florestas nesse processo industrial. “Grande parte do desmatamento foi feito para dar carvão para as guseiras funcionarem”, relata.

A indústria madeireira e as fazendas de gado também são apontadas por Sérgio leitão como responsáveis pela derrubada da floresta na região. “O Pará é hoje um dos locais onde mais há abertura de frentes para a pecuária. As condições climáticas são muito regulares, com pasto bom o ano inteiro”, afirma.

Finalmente, segundo o especialista, a construção de grandes obras, como a usina de Tucuruí, trouxe investimentos, mas também muita pressão sobre o meio ambiente. “Esse histórico de projetos governamentais fizeram do Pará um pólo atraente de desenvolvimento. Mas isso, ligado a uma ausência muito grande do Estado, fez com que se verificassem esses índices [de destruição]”, completa.

Envie dúvidas e deixe sugestões nas comunidades virtuais oficiais: 
Comunidade virtual Globo Amazônia
Comunidade virtual Amazônia.vc 

 via Globo Amazônia
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